sábado, 15 de dezembro de 2012

Jogo da Vida


"Faça menos planos. Vivencie sua própria vida, esqueça a dos outros. Conte sempre com as emoções e sentimentos que estão por vir, e mesmo que ruins, torne-os parte de seu cotidiano; aprenda com estes que a busca da perfeição é contínua, contudo, válida para cada momento de recuperação após a queda.

Erga a cabeça, infle o peito. Diga a si mesmo o quanto é feliz! Na dúvida entre o caminho mais curto ou mais longo, mais fácil ou mais difícil, não hesite em destruir todos. Construa o seu. Aquele caminho cujo guia é o seu coração e o mapa se disfarça nas estrelas mais brilhantes.

Tenha mais fé em seus pensamentos, se atreva mais em seus atos. Desapegue-se do passado, brinque com o acaso. Se não der certo não desista; jogue os dados outra vez até que saia seu número da sorte..."

Taiane Farias


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Olhe a sua volta, esqueça o trânsito, o trabalho, as contas e os outros problemas por um segundo, respire fundo e VIVA!





E veio o Sol!

Aqueceu meu coração
Despertou aquela paixão
Que só se sente no verão

Trouxe paz pro interior
E também pro exterior
Que se desfez de toda dor

Dia assim nunca se tem
Então aproveite também
E se permita ir além

Cante, dance, veja o mar
Veja os pássaros a voar
E sinta a alma renovar

Jogue suas mãos pra cima
Sinta o vento que se anima
E depois de entrar no clima
Recomece essa rima!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O primeiro post a gente nunca esquece

Adoro escrever. Não me prendo muito a regras não, a não ser que vá fazer algum tipo de prova, ou algo parecido. O que eu gosto mesmo é de escrever crônicas. As minhas geralmente são bem extensas, mas sempre hilárias, com um pouquinho de sarcasmo e ironia (ADORO!). Essa eu fiz pra faculdade, logo após um show que assisti no Rock in Rio 2011. Não lembro a nota que o professor me deu, mas que ele deu umas gargalhadas, ele deu! 


Dificilmente encontrarei um show melhor do que eu estive no último domingo, 02 de Setembro. Comecei a ouvir System of a Down tinha uns 11 anos, e desde então sonho com o dia que levou uma década para chegar. A espera foi longa, mas cada minuto foi mais que compensado.
A princípio não esperava ter essa oportunidade num evento tão grande como o Rock in Rio, onde pude ver também outras bandas da minha ‘época’, mas nada que se possa comparar ao SOAD.
Antes de começar, foi realmente uma peregrinação alcançar o tão sonhado meio da pista. Realmente uma aventura em série, porém, previsível pelo óbvio. Durante, foi complicado manter-se no lugar, devido às famosas rodas punks (que quando se vê pela TV parece bem divertido, mas definitivamente não é), que se abriam repentina e exaustivamente, onde não restava outra saída a não ser, entrar nela.
Ao ouvir as primeiras notas que saíram simultaneamente da guitarra e bateria, que logo entraram em sintonia com a perfeita entonação do admirável e digno de aplausos ininterruptos, Serj Tankian, minha alma abandonou o meu corpo e foi ao encontro do êxtase, o que me fez ficar completamente fora do ar. Claro, o cheiro excessivo da cannabis teve uma grande contribuição para isso, fato que foi comprovado e vivenciado no momento em que senti mãos agarrando minhas pernas, me levantando a cima das cabeças vibrantes, depois, outras, várias mãos passando pelas minhas costas, me fazendo deslizar para frente. Estava flutuando... flutuando em direção a eles! De olhos fechados, aproveitei a sensação, desejando que nunca terminasse. Ao abri-los, minha nova localização não era o palco, mas sim o centro médico improvisado ao lado dele, deitada numa espreguiçadeira de praia, com um monitor de pressão sanguínea no meu pulso.
Parece até estranho, mas talvez este tenha sido o melhor momento do dia, nada de rodas, empurra empurra ou mariajuana, apenas eu e o System, que sussurrava Holly Mountains ao meu ouvido. Mas minha aparente recuperação me levou a expulsão do local, pois, pudera, havia outras pessoas necessitando daquele lugar.
O show ainda na metade, não podia ser abandonado por um quase fatal erro de percurso, mas fui proibida por um sujeito que se disse médico de voltar para o lugar de origem, então o mesmo sujeito me encaminhou para um local sem muito movimento, onde a pessoas que estavam lá já estavam exaustas e só queriam descansar um minuto que fosse, mas a caixa de som não deixava. Este era a lateral do palco, onde tive visão completa do espetáculo; gritei, cantei, chorei e pedi os quatro integrantes do grupo em casamento sem ser perturbada. Em fato só eu estava perturbando.
Sim, foi uma loucura. A pergunta “o que é que eu estou fazendo aqui?” não me saia da cabeça, alias, pronunciei por diversas vezes enquanto estava sendo esmagada por aqueles roqueiros malucos. Não faria algo parecido nem de graça se soubesse a proporção do evento. Mas se eu pudesse, sem pensar, faria tudo de novo... Ah se faria!

Taiane Farias